REITOR EM PALESTRA:
"UM TRABALHADOR VALE
MENOS QUE MEIO MILÍMETRO"
"UM TRABALHADOR VALE
MENOS QUE MEIO MILÍMETRO"
Em Palestra proferida ontem à noite no auditório da UGA, integrada no Ciclo “Grandes Personalidades, Temas Prementes”, e com o alto patrocínio dos Ministérios das Finanças e da Segurança Social, o Senhor Reitor defendeu a tese de que hoje em dia um trabalhador valerá menos de meio milímetro, e que é esse e só esse o valor que lhe deveria ser reconhecido para efeitos de pensão de reforma e outras prestações sociais. “Vivemos na civilização da matemática, e a matemática é o nada que é tudo”, foi a frase de abertura do Ilustre palestrante.
Seguidamente, e na exposição dos fundamentos para a afirmação, utilizou o exemplo do “New York Times”. “Reparai que o NYT necessita de dispensar 250 trabalhadores, e com essa medida de gestão apenas reduzirá 3,81 centímetros, isto é, 0,381 milímetros. Isto equivale a dizer que, diariamente, cada um daqueles trabalhadores não produz mais do que 15,24 microns, ou seja o equivalente a 0.001524 milímetros. O que multiplicado por 287 dias úteis de trabalho por ano (partindo-se da premissa de 6 dias de trabalho por semana e 25 dias de férias e feriados anuais) dá 0.437388 cm, isto é, menos de meio milímetro sob o ponto de vista do patronato ou 4373.88 microns sob o ponto de vista dos sindicatos”. E atirou a pergunta: “Com esta produtividade, e estamos a falar da América, como é possível manter reformas de 300 Euros ? Sabem quanto são 300 Euros a dividir por 4373.88 microns ?” A pergunta gelou a audiência, e por entre o silêncio que se abateu sobre a sala apenas se ouviu o Alto Comissário Para os Refugiados da ONU, uma das inúmeras personalidades presentes, a murmurar para um ex-MNE que “é só fazer as contas”.
Pela sua profundidade e extensão (o que levanta problemas de volume), o tema deverá ser tratado no suplemento científico que o grupo Patos do Lago eventualmente lançará em Outubro.
Pato Si
Seguidamente, e na exposição dos fundamentos para a afirmação, utilizou o exemplo do “New York Times”. “Reparai que o NYT necessita de dispensar 250 trabalhadores, e com essa medida de gestão apenas reduzirá 3,81 centímetros, isto é, 0,381 milímetros. Isto equivale a dizer que, diariamente, cada um daqueles trabalhadores não produz mais do que 15,24 microns, ou seja o equivalente a 0.001524 milímetros. O que multiplicado por 287 dias úteis de trabalho por ano (partindo-se da premissa de 6 dias de trabalho por semana e 25 dias de férias e feriados anuais) dá 0.437388 cm, isto é, menos de meio milímetro sob o ponto de vista do patronato ou 4373.88 microns sob o ponto de vista dos sindicatos”. E atirou a pergunta: “Com esta produtividade, e estamos a falar da América, como é possível manter reformas de 300 Euros ? Sabem quanto são 300 Euros a dividir por 4373.88 microns ?” A pergunta gelou a audiência, e por entre o silêncio que se abateu sobre a sala apenas se ouviu o Alto Comissário Para os Refugiados da ONU, uma das inúmeras personalidades presentes, a murmurar para um ex-MNE que “é só fazer as contas”.
Pela sua profundidade e extensão (o que levanta problemas de volume), o tema deverá ser tratado no suplemento científico que o grupo Patos do Lago eventualmente lançará em Outubro.
Pato Si
1 Comments:
AhAH!
Permita-me, Sr. Reitor, fazer uma correcção a uma gaffe grave no que a medidas diz respeito. 3,81cm (centímetros) não são 0,381mm (milímetros), mas sim 38,1mm. A vírgula vai para o lado contrário, Ó Sr. Reitor! Serão sim 0,381dm (decímetros) ou 0,0381m (metros).
Quanto ao resto do raciocínio, nem me dou ao trabalho de o rectificar, pois, o que mal começa, mal acaba.
Hehehe
GOTCHA!
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